Como se organizar financeiramente sendo autônomo? Tudo sobre
Se você tem um pequeno negócio e chegou até este artigo, precisamos te dar os parabéns. Infelizmente ainda é muito comum que donos de microempresas e autônomos não se preocupem muito com a gestão financeira. Mas esse é um erro que leva muitos à falência. Logo, se você está buscando por dicas de como se organizar financeiramente sendo autônomo, você está a alguns passos à frente de muitos concorrentes.
Mesmo sendo autônomo é fundamental fazer uma gestão financeira que te ajuda a avaliar os resultados do negócio.
Além disso, por meio do controle do fluxo de caixa da empresa, é possível fazer uma reserva de emergência que socorra você em momento de baixa nas vendas, por exemplo.
Isso sem contar que a organização financeira permite identificar custos que podem ser reduzidos, gerando maior lucratividade.
Em resumo, existem muitas razões para você se preocupar em se organizar financeiramente sendo autônomo. A seguir, fizemos uma lista com dicas práticas para que você possa começar agora mesmo!
Como se organizar financeiramente sendo autônomo: passo a passo
Como se organizar financeiramente sendo autônomo:
- Separe as finanças pessoais das despesas do seu negócio
- Estabeleça um salário para você
- Liste os custos da empresa
- Acompanhe o fluxo de caixa diariamente
- Tenha capital de giro
- Faça uma reserva de emergência
- Realize investimentos no seu negócio e em você
- Pense no seu futuro
- Use um aplicativo para a gestão financeira
Entenda cada uma de nossas dicas, a seguir.
1. Separe as finanças pessoais das despesas do seu negócio
Um erro comum entre autônomos é misturar as despesas da empresa com as despesas pessoais.
Isso gera problemas fiscais e também administrativos. Você tem pouca capacidade de compreender o quanto a sua empresa está lucrando e quais são os custos dela.
Tudo isso se torna confuso demais para ser administrado e por isso essa é a primeira dica de como se organizar financeiramente sendo autônomo.
Crie uma conta corrente para o seu CNPJ e use uma conta separada para ser usada por você, como pessoa física.
2. Estabeleça um salário para você
Uma vez que você precisa separar as despesas pessoais das empresariais, é importante que estabeleça um salário para receber. A partir disso, também será possível realizar um planejamento pessoal.
A cada mês envie para a sua conta pessoal o valor do seu salário e use o restante para arcar com as despesas da empresa, bem como realizar investimentos e montar a reserva de emergência do negócio.
Lembre-se de conversar com o seu contador sobre a necessidade de declarar os valores que você recebe como salário, junto ao seu Imposto de Renda.
3. Liste os custos da empresa
Com a separação das finanças pessoais e empresariais, podemos seguir para as próximas etapas da organização financeira de um autônomo. A primeira delas é: listar os custos da empresa.
É impossível falar sobre organização financeira sem considerar a etapa de análise de custos.
Em um primeiro momento você deve listar os custos fixos para ter uma ideia geral de quanto é preciso para colocar seu negócio para funcionar.
Entretanto, além disso, é fundamental fazer um acompanhamento diário de gastos, usando uma planilha ou aplicativo com essa função.
Lembre-se sempre de buscar pela redução de gastos desnecessários que fazem muito pouco por sua empresa.
4. Acompanhe o fluxo de caixa diariamente
Além de acompanhar quanto sai da sua empresa, também é indispensável medir o quanto entra.
A gestão do fluxo de caixa é a forma de controle mais básica para microempresas e autônomos.
De um lado você tem o controle das entradas e do outro as saídas de dinheiro.
Como resultado você pode ter um caixa negativo (com mais saídas do que entradas) ou um caixa positivo (com mais entradas de dinheiro do que saídas).
A partir desse valor você descobre se a sua empresa está saudável e pode começar a tomar atitudes para mudar uma realidade ruim.
5. Tenha capital de giro
Capital de giro é o montante necessário para arcar com as suas despesas de curto prazo.
Sendo autônomo você sabe que nem sempre o dinheiro que entra de uma venda estará disponível para você na data em que você precisa pagar uma conta. Isso acontece devido a pagamentos parcelados, vendas fiado e por outras razões.
Por isso, é necessário ter capital de giro. Ele permite que você continue operando a sua empresa, independente das entradas financeiras do período.
Descubra a necessidade de capital de giro da sua empresa e garanta que você terá dinheiro para arcar com suas obrigações financeiras, dentro do prazo. Isso evita que você pague multas e perca seu crédito.
6. Faça uma reserva de emergência
Ter dinheiro guardado para enfrentar períodos de queda no faturamento, crises econômicas ou qualquer outro problema que possa surgir no negócio é fundamental para dar segurança a você e à sua empresa.
A reserva de emergência deve ser um capital aplicado em opções de investimento com liquidez diária. Ou seja, que permitam que você retire o montante necessário de um dia para o outro.
É uma forma de garantir a sobrevivência da sua fonte de sobrevivência mesmo em momentos de crise.
Ter uma reserva de emergência é indispensável para autônomos, afinal, esses profissionais não possuem direitos trabalhistas. Ao contrário, precisam arcar com as despesas do negócio, mesmo em tempos de dificuldade financeira.
7. Realize investimentos no seu negócio e em você
Lembre-se que você como autônomo precisa ter uma boa formação dentro da sua área de atuação e a sua empresa precisa contar com equipamentos que realizam as atividades principais do seu negócio.
Tudo isso exige investimentos e é importante que você separe parte do dinheiro que seu negócio recebe para isso.
Cursos, novas máquinas, eventos, e mais. Inclua isso no planejamento financeiro da organização.
Leia também: Planejamento financeiro para MEI: Saiba como Fazer
8. Pense no seu futuro
Autônomos não são obrigados a recolher e contribuir com INSS, logo, se você não pensar no seu futuro, ninguém irá.
Comece a pagar suas contribuições para a previdência, invista em previdência privada ou realize outros tipos de aplicações com rendimento a longo prazo.
Esse tipo de investimento pode ser contabilizado como custos da empresa.
9. Use um aplicativo para a gestão financeira
Planilhas e cadernos são ferramentas do passado que podem e devem ser substituídas por sistemas mais ágeis, simples e que não exigem seu tempo para contabilizar resultados.
Com aplicativos simples e práticos você tem a atualização automática de uma série de informações e conta com uma gestão mais eficiente, na palma da sua mão e sem planilhas.
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